sábado, 2 de abril de 2016

Fragmentos do discurso do Prof. José Tarcízio Diniz - Presidente do II Simpósio Cearense de Homeopatia e I Fórum Norte/Nordeste de Homeopatia, em abril de 2009.

Foi no serrado. As pombas foram atacadas pelos agricultores e elas reagiram produzindo mais ovos e mais filhotes. Foram contra atacadas. Mais ovos e mais filhotes... Mais destruição no contra ataque. Foi uma luta sangrenta.
Foi assim também com os gafanhotos, formando nuvens imensas, se reproduzindo loucamente, sem limite, numa estratégia desesperada de sobrevivência.
Era uma vez um mosquito, que de tanto ser atacado insiste em continuar mosquito. Mas o homem tem que ser homem e precisa se adaptar... Mas como? Que tal mudar de estratégia? Que tal usar uma velha estratégia, já muito bem conhecida de todos nós, e que terminamos por esquecê-la... Trata-se de prevenção, PREVENÇÃO!!! Mas uma prevenção que também contemple o HOMEM, aumentando sua resistência, sua refratariedade ou sua imunidade. PASTEUR descobre a bactéria. As estratégias terapêuticas passaram a apoiar-se na identificação do agente etiológico e na busca de um antibiótico que pudesse destruir a bactéria. Simples assim. Se há uma doença, há um agente causador. Temos que destruí-lo. No hospital de Maracanaú aprendi que a tuberculose era causada pelo bacilo de KOCK. Algum tempo depois tomei conhecimento de que a tuberculose seria uma doença social, causada pela fome. Aprendi também que a monília tinha que ser atacada e destruída. Agora não, a monília é vista e compreendida como um hospedeiro natural do nosso corpo e que temos que conviver em harmonia com ela.
Acontece também com a bactéria, de tanto ser atacada, teve que resistir, se adaptar, para sobreviver.
Quer dizer, existem outras variáveis em jogo. No fim de sua vida PASTEUR já havia compreendido este fenômeno e avisa: MAIS IMPORTANTE QUE A BACTÉRIA, QUE OS GERMES, É O TERRENO.
Todos nós sabemos disto. Porque não usamos esta estratégia contra a DENGUE? Vamos nos preocupar mais com o terreno que alberga o vírus. Por que não cuidamos deste terreno e o tornamos hostil ao vírus da DENGUE? Ora, mas não existe vacina... Certo, não existe vacina. E para que servem as medicinas complementares? A homeopatia sempre obteve resultados satisfatórios na luta contra epidemias: dengue, cólera, febre amarela...
Se eu ataco o inimigo sempre da mesma maneira, ele se defenderá cada vez melhor, mas se atacamos o dito cujo, vez pela direita, vez pela esquerda, o mesmo terá dificuldade de se proteger. Aumentaremos nossas chances de sairmos vencedores. Precisamos atacar o problema pelo lado humano, também, não só pelo lado do mosquito. São José do Rio Preto fez isto, com bons resultados. Cuba repetiu com melhores resultados ainda. Macaé , no Rio de Janeiro avançou nessa luta, colocando o medicamento homeopático na mão do agente de saúde, fazendo prevenção em massa.... A Turquia nos seqüestrou a Dra. Laila Nunes, de Macaé. A mesma não está conosco hoje, aqui, porque foi convidada por aquele país para montar o esquema de prevenção que a colega usou em Macaé. A homeopatia tem uma estratégia para tratar e para prevenir a DENGUE.

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