sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cont...Fortalecedor nº 4 do Sistema Imunológico: ervas medicinais, aromáticas e alimentos de combate ao câncer.

O alho

O alho tem sido considerado há séculos, tanto no oriente quanto no ocidente, como um poderoso fortalecedor da saúde. Hoje a ciência moderna está descobrindo as razões bioquímicas para a reputação dessa erva de cheiro forte, especialmente como um agente anti-infeccioso e anti-câncer.

O alho contém compostos de tiol, que estimulam as atividades de desintoxicação do corpo. Esses compostos incluem a alicina ( o mais conhecido), a ajoena, o s-alil-mercaptocisteina, e o álcool alil. A alicina é mais eficaz quando é comida crua, mas pesquisadores do instituto Nacional do câncer dizem que o alho tem efeitos benéficos à saúde mesmo depois de cozido.

Muitas dessas mesmas substâncias químicas são também encontradas em cebolas, mas aparentemente em quantidades menores. “Parece que quanto mais forte é o alimento – e no caso do alho, isso significa o cheiro – tanto mais forte são os efeitos benéficos à saúde”, diz Michael Wargovich, M.D., um professor de medicina no centro M.D. Anderson de câncer em Houston e um especialista em alho.

Alcaçuz

A alcaçuz é o alimento herbáceo menos festejado – mas a criança em todos nós com certeza se sentirá feliz em redescobri-lo. UM polissacarídeo, o extrato de alcaçuz, chamado glicirizina, é usado clinicamente, e dizem que tem efeito anti-inflamatório, anti-tumorais e anti-virais. Além da glicirizina, a raiz de alcaçuz pode conter dez diferentes bioflavonóides, componentes que fortalecem o sistema imunológico e combatem o câncer.

O alcaçuz deve ser evitado por pessoas com doenças cardíacas, hipertensão, obesidade ou problemas renais. A erva serve como estimulante para o coração e a circulação, o que pode sobrecarregar as pessoas com doenças cardiovasculares.

Equinácea

A equinácea (Echinacea compossitae) está entre as ervas medicinais mais usadas no mundo hoje. Conhecida há muito tempo por suas propriedades fortalecedoras do sistema imunológico, agora comprovadas por pesquisas científicas, a equinácea demonstrou, consistentemente, aumentar a capacidade dos macrófagos e dos granulócitos de fagocitar bactérias ou células produtoras de vírus. Alguns estudos demonstram que esses efeitos podiam ser intensificados ao se tomar a equinácea em combinação com extratos de outras ervas, inclusive Eupatirium perfoliatum, baptisia tinctori, e Arnica montana.

Estudos em animais demonstram que a equinácea aumenta a produção de interleucine -1, interleucine-6, e o fator de necrose tumoral pelos macrófagos, todas oferecendo mais proteção contra infecções por vários organismos parasitários, como a levedura Cândida albicans. A equinácea tem propriedades anti-inflamatórias e estimula as células CD4 a se multiplicarem com mais força diante de um agente causador de doenças.

A equinácea funciona melhor quando é tomada em pequenas doses num período curto de tempo, como uma ou duas vezes ao dia, por um dia, ou até três, no máximo.

Entretanto, doses mais elevadas da erva, administradas durante vários dias, pareciam suprimir a proliferação das células T e a reação ao teste de pele.
Elionor Levy e Tom Monte

Tarcízio Diniz

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