Um resumo do Capítulo Um do livro Dieta Antiinflamatória por Dr. Alexander Luiz Gomes de Azevedo
A inflamação é uma das mais importantes defesa de nosso
corpo contra diversas ameaças, sejam de origem biológica como vírus e
bactérias, ou sejam elas de origem ambiental, como produtos químicos e
agressões externas em geral. Em outras palavras, a inflamação é uma reação
não-específica, que pode ser engatilhada por uma vasta gama de fatores.
Os sintomas clássicos de inflamação são rubor, calor, edema
e dor; é uma resposta que deve agir rapidamente e estar confinada ao local do
problema, tal o seu poder destrutivo. Contudo, a inflamação pode deixar de ser
localizada e momentânea, se transformando em uma condição crônica e prejudicial
à saúde, possuindo papel importante em doenças cardiovasculares, diabetes,
Alzheimer, entre muitas outras.
O corpo geralmente regula a inflamação com eficiência por
meio de hormônios, mas a nossa dieta também é capaz de alterar esses hormônios.
Uma dieta inadequada e má qualidade de vida pode desencadear a inflamação
crônica subclínica (também chamada de “a peste bubônica do século XXI” por
pesquisadores); do mesmo modo que mudanças no estilo de vida e dieta podem
reverter o quadro de inflamação crônica.
Por exemplo, os hormônios que tem controle sobre o processo
inflamatório, as prostaglandinas e leucotrienos, são produzidos a partir dos
ácidos ômega-3 e ômega-6, que devemos
adquirir por meio da alimentação. Mas é preciso tomar cuidado: deve ser mantido
um certo equilíbrio para que esses ácidos tenham ação anti-inflamatória e não
próinflamatória. A melhor razão de consumo desses ácidos é de 2 para 1 ou 3
para 1. Nas dietas atuais, essa razão sobre para 10 para 1 até 20 para 1.
Com uma dieta balanceada e hábitos saudáveis, é
perfeitamente possível sanar a inflamação e prevenir o surgimento de doenças da
vida moderna.