domingo, 19 de janeiro de 2014

Conhecendo a inflamação normal e anormal




Um resumo do Capítulo Um do livro Dieta Antiinflamatória por Dr. Alexander Luiz Gomes de Azevedo


A inflamação é uma das mais importantes defesa de nosso corpo contra diversas ameaças, sejam de origem biológica como vírus e bactérias, ou sejam elas de origem ambiental, como produtos químicos e agressões externas em geral. Em outras palavras, a inflamação é uma reação não-específica, que pode ser engatilhada por uma vasta gama de fatores. 

Os sintomas clássicos de inflamação são rubor, calor, edema e dor; é uma resposta que deve agir rapidamente e estar confinada ao local do problema, tal o seu poder destrutivo. Contudo, a inflamação pode deixar de ser localizada e momentânea, se transformando em uma condição crônica e prejudicial à saúde, possuindo papel importante em doenças cardiovasculares, diabetes, Alzheimer, entre muitas outras. 

O corpo geralmente regula a inflamação com eficiência por meio de hormônios, mas a nossa dieta também é capaz de alterar esses hormônios. Uma dieta inadequada e má qualidade de vida pode desencadear a inflamação crônica subclínica (também chamada de “a peste bubônica do século XXI” por pesquisadores); do mesmo modo que mudanças no estilo de vida e dieta podem reverter o quadro de inflamação crônica.

Por exemplo, os hormônios que tem controle sobre o processo inflamatório, as prostaglandinas e leucotrienos, são produzidos a partir dos ácidos ômega-3  e ômega-6, que devemos adquirir por meio da alimentação. Mas é preciso tomar cuidado: deve ser mantido um certo equilíbrio para que esses ácidos tenham ação anti-inflamatória e não próinflamatória. A melhor razão de consumo desses ácidos é de 2 para 1 ou 3 para 1. Nas dietas atuais, essa razão sobre para 10 para 1 até 20 para 1. 

Com uma dieta balanceada e hábitos saudáveis, é perfeitamente possível sanar a inflamação e prevenir o surgimento de doenças da vida moderna. 

Esse post é apenas uma mera introdução; o assunto será aprofundado em posts futuros.

domingo, 5 de janeiro de 2014

A verdadeira causa por trás das doenças cardíacas



Entre uma das recomendações mais populares para combater a doença cardíaca, está uma dieta pobre em gorduras “ruins” (como a saturada) e colesterol, mas rica em gorduras boas, como o ômega-6.
O Dr. Dwight C. Lundell observou, porém, que embora esteja se tomando mais cuidado com a dieta, mais pessoas estão contraindo doenças cardíacas, e cada vez mais jovens. A American Heart Association descobriu que 75 milhões de americanos sofrem de doenças cardíacas; o Dr. Dwight concluiu, em seus vinte e cinco anos de experiência, que as medidas tomadas para prevenir doenças cardíacas simplesmente não estavam funcionando.

Ele observou que o problema está na inflamação das artérias: o colesterol não se adere às suas paredes se antes não houver inflamação. E causa desta inflamação na parede das artérias pode muito bem estar associada à dieta recomendada pela comunidade médica. 

Segundo o doutor, “Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados com óleos ômega-6 para durar mais nas prateleiras foram a base da dieta americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.”

Quando ingerimos algum alimento que causa excesso de açúcar no sangue, esse açúcar é expelido das células em forma de glicose. A glicose extra que fica solta no sangue e vai se associar a várias proteínas, causando inflamação. Um processo parecido acontece com a ingestão excessiva de ômega-6: o excesso leva as membranas celulares a produzir citocinas, substâncias inflamatória.  

O Dr. Dwight recomenda uma dieta integral, livre de alimentos processados, e com quantidades saudáveis de todas as gorduras, além de exercícios físicos. 

A inflamação já existente pode ser revertida ou diminuída, porém, por meio de uma dieta anti-inflamatória, que será abordada em breve.